Taxista disse que a dinamite não era dele, mas de uma pessoa que ele não conhecia
Policiais militares estavam numa diligência no bairro Morada do Sol II, quando por volta de 16h50, avistaram um táxi com placas de Lavras aproximando e no momento em que o taxista percebeu a presença policial, freou bruscamente o veículo, fechou os vidros do carro e fugiu em disparada.
Os policiais perceberam que além do taxista, havia uma pessoa com ele e que essa pessoa é conhecida nos meios policiais. Imediatamente os policiais passaram a perseguir o táxi até que numa rua do bairro Morada do Sol III, conseguiram fechar o veículo e obrigar o taxista a parar.
Os dois foram revistados e nada foi encontrado, porém, no interior do veículo, os militares encontraram uma bolsa do passageiro contendo uma porção de cocaína e a quantia de R$ 59. Na porta do lado do motorista, no porta objetos, os policiais encontraram um envelope pardo com uma banana de dinamite e na capa do câmbio, estava escondido um pequeno pote com resquício de crack.
Os militares encontraram também uma folha de papel com anotações de nomes e valores, o que pode ser a contabilidade da venda de drogas. O taxista, que tem 36 anos, disse que a banana de dinamite não era dele, que ele havia recebido uma ligação de uma pessoa que ele não conhece pedindo que fosse até o terminal rodoviário e pegasse o material e que mais tarde uma pessoa o procuraria na praça Augusto Silva, em frente a Caixa Econômica Federal (CEF) para que ele entregasse a dinamite e por este "serviço", receberia a quantia de R$ 20.
Motorista e passageiro receberam voz de prisão, eles foram levados até a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Depol), juntamente com os materiais, por ser um explosivo, a Polícia Federal foi acionada. O táxi foi recolhido para o pátio credenciado pelo Departamento de Trânsito (Detran).
Fonte: Jornal de Lavras